A dança vai além da arte: é uma ferramenta terapêutica que integra movimento, emoção e autoconhecimento. Utilizada desde a antiguidade, ganhou reconhecimento científico como método para tratar ansiedade, depressão e até reabilitação física. Descubra como transformar passos em caminhos para o bem-estar.

dança e felicidade

Corpo e mente em sintonia

A dançaterapia parte do princípio de que corpo e mente estão conectados de forma única. Movimentos livres ativam não apenas músculos, mas também emoções reprimidas. Um estudo da Universidade de Oxford revelou que dançar em grupo aumenta a produção de endorfinas em 30%, explicando a sensação de alegria e conexão durante a prática.

Benefícios comprovados:

  • Saúde mental: reduz cortisol (hormônio do estresse) e alivia sintomas de ansiedade.
  • Físicos: melhora coordenação, flexibilidade e equilíbrio – ideal para idosos prevenirem quedas.
  • Sociais: cria vínculos em grupos, combatendo isolamento.

Estilos que Curam: Não Há Regras

A terapia pela dança não se restringe a um estilo único. Vale tudo:

  • Danças circulares para estimular a cooperação.
  • Improvisação livre para expressar emoções sem julgamento.
  • Zumba ou forró para elevar a energia e o humor.

Até mesmo coreografias adaptadas em cadeiras de rodas ou sessões suaves para pessoas com Parkinson são utilizadas.

Para quem é indicada?

  • Crianças: desenvolvem autoconfiança e lidam com traumas através de brincadeiras coreografadas.
  • Adultos em recuperação: vítimas de AVC recuperam funções motoras com movimentos ritmados.
  • Idosos: danças como tango ou tai chi chuan preservam a memória e a mobilidade.

corpo e mente

Como funciona na prática?

  • Sessões personalizadas: terapeutas avaliam limites físicos e objetivos individuais.
  • Ritmo adaptável: desde música clássica até batidas eletrônicas, conforme o perfil do grupo.
  • Foco na jornada, não na performance: não é preciso “saber dançar” – o importante é se deixar levar.

Casos de Sucesso:

Hospitais como o Sírio-Libanês (SP) usam dançaterapia na recuperação de pacientes com câncer.

Escolas públicas no RJ reduziram casos de bullying com projetos de dança inclusiva.

Por onde começar?

  • Em casa: coloque uma música que ressoe em você e movimente-se livremente por 10 minutos.
  • Grupos comunitários: procure projetos sociais ou estúdios que ofereçam aulas terapêuticas.
  • Online: canais no YouTube como IADMS têm tutoriais para iniciantes.

Dica extra: combine dança com natureza. Caminhar descalço na grama enquanto se movimenta amplia os efeitos terapêuticos, conectando você ao ambiente.

A dançaterapia prova que a cura pode ser leve, criativa e acessível. Que tal dar o primeiro passo hoje? 

Para saber mais:

Livro: O Corpo Fala: Dançaterapia e Comunicação (Maria Fux)

Documentário: Dance Me Free (disponível no Vimeo) – relata histórias de superação pela dança.

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